ALERTA MARICÁ CONTRA A FABIANO HORTA NA ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL

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domingo, 22 de julho de 2012

O SÃO GONÇALO

Enviado por Gabriel Saboia e Aaron Cesar 21/7/2012 19:26:49
"A cidade recebe R$10 milhões por mês e ninguém sabe onde esse dinheiro vai parar " (Foto: Alex Ramos) ::

‘Essa gestão foi uma decepção para Maricá’

Candidato à Prefeitura de Maricá pelo DEM, o dentista Marcelo Delaroli aposta numa campanha com participação popular para vencer as eleições em outubro. “Quero a população do meu lado. Todos querem uma mudança dessa gestão, que foi uma decepção para Maricá”, afirma. O candidato, que terá Uilton Viana (PSB) como vice, disse que vai criar um projeto de urbanismo para a cidade, junto com um novo hospital, além de postos de saúde com funcionamento 24 horas por dia. “Só com os recursos dos royalties há dinheiro para fazer isso, mas as pessoas continuam morrerndo sem atendimento no hospital. Hoje a cidade não tem um CTI. Quem tiver urgência tem que ir para Niterói ou São Gonçalo. Vamos mudar isso”, garante Delaroli.

O SÃO GONÇALO - O que foi determinante para a candidatura do senhor à Prefeitura de Maricá?

MARCELO DELAROLI - Eu já fui candidato em 2008, quando tive sete mil votos (14% do eleitorado) num universo de 56 mil votos. Foi uma eleição que me pegou de surpresa, porque eu viria como vereador e acabei disputando a Prefeitura por questões partidárias. Deus faz as coisas certas e desde a última eleição eu tenho me preparado para essa disputa. Me preparei como político, como cidadão e como pessoa. Estruturei meu plano de governo, mas não o fechamos para que toda população tenha participação em sua formação.

OSG - Qual avaliação que o senhor faz da disputa eleitoral deste ano, em comparação com a última campanha?

MARCELO - A gente entra na disputa com um total de cinco candidatos disputando no município e a população, pelo que eu tenho visto nas ruas, quer um candidato sem histórico negativo, que tenha a ficha limpa. Temos o ex-prefeito, Ricardo Queiroz (PMDB) que teve diversos problemas, com secretários presos, denúncias. E o atual, em que o governo foi uma decepção para a população que o elegeu. 

OSG - E como o senhor se sente? Quaquá há quatro anos era a solução para Maricá...

MARCELO - É uma pressão que tem seus lados positivos e negativos. Tenho procurado fazer uma política em que me apresento para a população, mostro meu currículo, minha vida. Sou dentista, tenho 32 anos e todos eles vividos em Maricá. Quero mudar essa cidade e tenho conhecimento da realidade para isso. Meu plano de governo é montado por representantes de todos os setores de cada segmento. Não é apenas o médico na saúde, por exemplo. É o médico, o enfermeiro, o dentista, todos tem sua voz para ajudar a fazer uma Maricá melhor para todos. A população está muito desgastada com esse tipo de política em que nada tratado foi cumprido.

OSG - Como foi o processo de formação da coligação e a escolha do nome do seu vice?

MARCELO - Nós fizemos pesquisas em que ficou decidido que eu seria o candidato e nós temos o nome do Uilton Viana (PSB) como nosso vice. Ele é o atual vice, rompeu com o governo e quer dar a sua contribuição para essa cidade. Nós estamos dividindo, convocando as lideranças e promovendo caminhadas, somando no nosso plano de governo com a participação popular. Além do DEM e do PSB, temos o PR do deputado federal e ex-governador Garotinho e o PSDB que também somou muito para a nossa coligação.

OSG - Que projetos o senhor tem para o município, caso seja eleito em outubro?

MARCELO - Em Maricá, apesar do dinheiro que a cidade recebe, apenas 7% da população tem saneamento básico. A cidade cresce e não há um projeto de urbanismo. Eu já iniciei conversas com Jaime Lerner, que é um urbanista excelente para ajudar na criação de um projeto urbanístico para Maricá. O que temos são obras espaçadas, sem fundamento e que não ajudam em nada na cidade. Itaipuaçu tem o quilômetro mais caro, R$ 3 milhões na obra. É um mistério. A cidade recebe hoje cerca de 10 milhões por mês de royalties e esse dinheiro ninguém sabe onde é usado.

OSG - E nessa lógica, qual deve ser a prioridade de investimentos hoje na cidade?

MARCELO - A saúde. A população de Maricá precisa de um novo hospital que tenha capacidade de atendimento. Minha ideia, caso eleito, é construir um novo hospital e transformar o atual numa unidade para atendimento infantil e da mulher. Não iremos interromper a atenção à saúde, mas paralelo a isso, vamos construir quatro postos de sáude 24 horas. Maricá hoje tem royalties, daqui a dois anos, quando serão cerca de R$ 20 milhões por mês, será orçamento próprio para construir hospitais e resolver esse problema de uma vez. Maricá hoje não tem um atendimento de CTI. Quem chegar no hospital e quebrar a perna terá que procurar atendimento em Niterói ou em outro município da região.

OSG - O senhor acha que por ser um candidato do DEM, de oposição aos governos estadual e federal, pode haver problemas para conseguir recursos?

MARCELO - Vamos buscar os recursos junto aos governos estadual e federal, mesmo que o partido tenha uma posição ideológica de oposição. O que tem de prevalecer são projetos sérios. Mas, como disse anteriormente, a cidade terá verba suficiente para ser praticamente autosuficiente. Temos uma cidade como Rio Bonito, onde o governo é do DEM (Mandiocão) e que tem uma UPA funcionando a pleno vapor, enquanto Maricá, que é o governo do PT, não inaugura a UPA. O governo federal tem dinheiro para ser liberado nos ministérios desde que haja projetos e nós vamos investir num corpo técnico qualificado pra poder trazer esses recursos. 

OSG - O que o senhor pretende mostrar durante a campanha para a população o escolher nas urnas?

MARCELO - Eu vou mostrar à população o que somos, o que nossa candidatura representa, com todos os aliados e com muita disposição para ganhar essa eleição. Eu quero mostrar para a população que nossa candidatura é um caminho viável para um projeto de transformação de Maricá.

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