ALERTA MARICÁ CONTRA A FABIANO HORTA NA ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL

ALERTA MARICÁ CONTRA A FABIANO HORTA NA ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL
VOCÊ QUE VOTOU NELE É O RESPONSÁVEL PELO GASTO PÚBLICO QUE ELE FEZ NESSE PASSEIO PARA TIRAR ONDA COM A SUA CARA

segunda-feira, 9 de setembro de 2013


UMA AULA RESUMIDA DA HISTÓRIA POLÍTICA DO BRASIL !!

RESPOSTA DO GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DO EXÉRCITO FRANCISCO
BATISTA TORRES DE MELO À MIRIAM LEITÃO


A verdade sufocada

À Senhora Jornalista Miriam Leitão


Li o seu artigo "ENQUANTO ISSO", com todo cuidado possível. Senti, em
suas linhas, que a senhora procura mostrar que os MILITARES
BRASILEIROS de HOJE, são bem diferentes dos MILITARES BRASILEIROS de
ONTEM.

Penso que esse é o ponto central de sua tese. Para criar
credibilidade nas suas afirmativas, a senhora escreveu: "houve um
tempo em que a interpretação dos militares brasileiros sobre LEI E
ORDEM era rasgar as leis e ferir a ordem. Hoje em dia, eles
demonstram com convicção terem aprendido o que não podem fazer".

Permita-me discordar dessa afirmativa de vez que vejo nela uma
injustiça, pois fiz parte dos MILITARES DE ONTEM e nunca vi os meus
camaradas militares rasgarem leis e ferir a ordem. Nem ontem nem
hoje. Vou demonstrar a minha tese.

No Império, as LEIS E A ORDEM foram rasgadas no Pará, Ceará, Minas,
Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul pelas paixões políticas da época.
AS LEIS E A ORDEM foram restabelecidas pelo Grande Pacificador do
Império, um Militar de Ontem, o Duque de Caxias, que com sua ação
manteve a Unidade Nacional. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem.
Pelo contrário.

Vem a queda do Império e a República. Pelo que sei, e a História
registra, foram políticos que acabaram envolvendo os velhos Marechais
Deodoro e Floriano nas lides políticas. A política dos governadores
criando as oligarquias regionais, não foi obra dos Militares de
Ontem, quando as leis e a ordem foram rasgadas e feridas pelos donos
do Poder, razão maior das revoltas dos tenentes da década de 20, que
sonhavam com um Brasil mais democrático e justo.

Os Militares de Ontem ficaram ao lado da lei e da Ordem. Lembro à
nobre jornalista que foram os civis políticos que fizeram a revolução
de 30, apoiados, contudo, pelos tenentes revolucionários, menos
Prestes, que abraçou o comunismo russo.

Veio a época getuliana, que, aos poucos, foi afastando os tenentes
das decisões políticas. A revolução Paulista não foi feita pelos
Militares de Ontem e sim pelos políticos paulistas que não aceitavam
a ditadura de Vargas.

Não foram os Militares de Ontem que fizeram a revolução de 35 (senão
alguns, levados por civis a se converterem para a ideologia vermelha,
mas logo combatidos e derrotados pelos verdadeiros Militares de
Ontem); nem fizeram a revolta de 38; nem deram o golpe de 37.

Penso que a senhora, dentro de seu espírito de justiça, há de
concordar comigo que foram as velhas raposas GETÚLIO - CHICO CAMPOS -
OSWALDO ARANHA e os chefetes que estavam nos governos dos Estados,
que aceitaram o golpe de 37. Não coloque a culpa nos Militares de
Ontem.

Veio a segunda guerra mundial. O Nazismo e o Fascismo tentam dominar
o mundo. Assistimos ao primeiro choque da hipocrisia da esquerda. A
senhora deve ter lido - pois àquela época não seria nascida -, sobre
o acordo da Alemanha e a URSS para dividirem a pobre Polônia e os
sindicatos comunistas do mundo ocidental fazendo greves contra os
seus próprios países a favor da Alemanha por imposição da URSS e a
mudança de posição quando a "Santa URSS" foi invadida por Hitler.

O Brasil ficou em cima de muro até que nossos navios (35) foram
afundados. Era a guerra, a FEB e seu término. Getúlio - o ditador -
caiu e vieram as eleições. As Forças Armadas foram chamadas a
intervir para evitar o pior. Foram os políticos que pressionaram os
Militares de Ontem para manter a ordem.

Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Chamou-se o Presidente do
Supremo Tribunal Federal para, como Presidente, governar a transição.
Não se impôs MILITAR algum.

O mundo dividiu-se em dois. O lado democrático, chamado pelos
comunistas de imperialistas, e o lado comunista com as suas ditaduras
cruéis e seus celebres julgamentos "democráticos". Prefiro o primeiro
e tenho certeza de que a senhora, também. No lado ocidental não se
tinham os GULAGs.

O período Dutra (ESCOLHIDO PELOS CIVIS E ELEITO PELO VOTO DIRETO DO
POVO) teve seus erros - NUNCA CONTRA A LEI E A ORDEM - e virtudes
como toda obra humana.

A colocação do Partido Comunista na ilegalidade foi uma obra do
Congresso Nacional por inabilidade do próprio Carlos Prestes, que
declarou ficar ao lado da URSS e não do Brasil em caso de guerra
entre os dois países. Dutra vivia com o "livrinho" (a Constituição)
na mão, pois os políticos, nas suas ambições, queriam intervenções em
alguns Estados, inclusive em São Paulo. A senhora deve ter lido isso,
pois há vasta literatura sobre a História daqueles idos.

Novo período de Getúlio Vargas. Ele já não tinha mais o vigor dos
anos trinta. Quem leu CHATÔ, SAMUEL WEINER (a senhora leu?) sente que
os falsos amigos de Getúlio o levaram à desgraça, eles eram
políticos. Os Militares de Ontem não se envolveram no caso, senão
para investigar os crimes que vinham sendo cometidos sem apuração
pela Polícia; nem rasgaram leis nem feriram a ordem.

Eram os políticos que se de gladiavam e procuravam nos colocar como
fiéis da balança. O seu suicídio foi uma tragédia nacional, mas não
foram os Militares de Ontem os responsáveis pela grande desgraça,
sabe bem disso!

A senhora permita-me ir resumindo para não ficar longo. Veio
Juscelino e as Forças Armadas garantiram a posse, mesmo com pequenas
divergências. Mais uma vez eram os políticos que queriam rasgar as
leis e ferir a ordem e não os Militares de Ontem.

Nessa época, há o segundo grande choque da esquerda. No XX Congresso
do Partido Comunista da URSS (1956) Kruchov coloca a nu a desgraça do
stalinismo na URSS. Os intelectuais esquerdistas ficam sem rumo.

Juscelino chega ao fim e seu candidato perde para o senhor Jânio
Quadros, a Esperança da vassoura, Desastre total. Não foram os
Militares de Ontem que rasgaram a lei e feriram a ordem. Quem
declarou vago o cargo de Presidente foi o Congresso Nacional. A Nação
ficou ao Deus dará. Ameaça de guerra civil e os políticos tocando
fogo no País e as Forças Armadas divididas pelas paixões políticas,
disseminadas pelas "vivandeiras dos quartéis" como muito bem alcunhou
Castello.

Parlamentarismo, volta ao presidencialismo, aumento das paixões
políticas, Prestes indo até Moscou afirmando que já estavam no
governo, faltando-lhes apenas o Poder. Os militares calados e o chefe
do Estado Maior do Exército (Castello) recomendando que a cadeia de
comando deveria ser mantida de qualquer maneira. A indisciplina
chegando e incentivada dentro dos Quartéis, não pelos Militares de
Ontem e sim pelos políticos de esquerda; e as vivandeiras tentando
colocar o Exército na luta política.

Revoltas de Polícias Militares, revolta de sargentos em Brasília,
indisciplina na Marinha, comícios da Central e do Automóvel Clube
representavam a desordem e o caos contra a LEI e a ORDEM. Lacerda,
Ademar de Barros, Magalhães Pinto e outros governadores e políticos
(todos civis) incentivavam o povo à revolta. As marchas com Deus, pela
Família e pela Liberdade (promovidas por mulheres) representavam a
angústia do País. Todo esse clima não foi produzido pelos MILITARES
DE ONTEM. Eles, contudo, sempre à escuta dos apelos do povo, pois
ELES são o povo em armas, para garantir as Leis e a Ordem.

Minas desce. Liderança primeira de civil; a era Magalhães Pinto. Era
a contra-revolução que se impunha para evitar que o Brasil soçobrasse
ao comunismo. O governador Miguel Arraes declarava em Recife, nas
vésperas de 31 de março: haverá golpe, só não sabemos se deles ou
nosso.

Não vamos ser hipócritas, a senhora, inteligente como é, deve ter
lido muitos livros que reportam a luta política daquela época
(exemplos: A Revolução Impossível de Luis Mir - Combates nas Trevas
de Jacob Gorender - Camaradas de William Waack - etc) sabe que a
esquerda desejava implantar uma ditadura de esquerda. Quem afirma é
Jacob Gorender. Diz ele no seu livro: "a luta armada começou a ser
tentada pela esquerda em 1965 e desfechada em definitiva a partir de
1968".

Não há, em nenhuma parte do mundo, luta armada em que se vão plantar
rosas e é por essa razão que GORENDER afirma: "se quiser
compreendê-la na perspectiva da sua história, A ESQUERDA deve assumir
a violência que praticou".. Violência gera violência e os políticos
sempre jogam a responsabilidade em manter a ordem aos militares.
Afinal eles levaram a desordem.

Castello, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo com seus
erros e virtudes desenvolveram o País.

Não vamos perder tempo com isso. A senhora é uma economista e sabe bem disso.
Veio a ANISTIA e João Figueiredo dando murro na mesa e clamando que
era para todos, pois Ulisses Guimarães não desejando que Brizolla,
Arraes e outros pudessem tomar parte no novo processo eleitoral, para
não lhe disputarem as chances de Poder. João bateu o pé e todos
tiveram direito, pois "lugar de Brasileiro é no Brasil", como dizia.

Não esquecer o terceiro choque sofrido pela a esquerda: Queda do Muro
de Berlim, que até hoje a nossa esquerda não sabe desse fato
histórico.

DIRETAS JÁ! Sarney, Collor com seu desastre, Itamar, FHC, LULA e
chegamos aos dias atuais.
Os Militares de Hoje, silentes, que não são responsáveis pelas
desgraças que vivemos agora, mas sempre aguardando a voz do Povo.

Não houve no passado, nem há, nos dias de hoje, nenhum militar metido
em roubo, compra de voto, CPI, dólar em cueca, mensalões ou
mensalinhos. Não há nenhum Delúbio, Zé Dirceu, José Genoíno, e que
tais. A corrupção e a desordem estão ficando acima da lei e da
ordem!

O que já se ouve, passamos a escutar, é o povo dizendo: SÓ OS
MILITARES PODERÃO SALVAR A NAÇÃO.

Pois àquela época da "ditadura" era que se era feliz e não se
sabia... Certo, houveram excessos contra os civis. Então me diga:
Como controlar o que o país vivia naquela época? Com vários grupos,
uns querendo o comunismo, outro o socialismo, outro o
presidencialismo e a maioria a democracia.. Se chegaria a um consenso
na conversa? Existia controle social para tal?

Mas os Militares de Hoje, como os de Ontem, não querem ditadura, pois
são formados democratas. E irão garantir a Lei e a Ordem, sempre que
preciso.

Os militares não irão às ruas sem o povo ao seu lado. OS MILITARES
DE HOJE SÃO OS MESMOS QUE OS MILITARES DE ONTEM. A nossa desgraça é
que políticos de hoje (olhe os PICARETAS do Lula!) - as exceções
justificando a regra - são ainda piores do que os de ontem. Estamos
sem ética e sem moral, estão esquecendo os bons princípios e mais, os
políticos são despudorados.

O Brasil vem sofrendo, não por conta dos MILITARES, mas de ALGUNS
POLÍTICOS - uma corja de canalhas, que rasgam as leis e criam as
desordens, desrespeitam a todos e só pensam na sobrevivência
política, independente do preço a ser pago pelo povo!

Como sei que a senhora é uma democrata, espero que publique esta
carta no local onde a senhora escreve os seus artigos, que os leio
atenta e religiosamente, como se fossem uma Bíblia. Perfeitos no
campo econômico, mas não muitos católicos ou evangélicos no campo
político por uma razão muito simples: quando parece que a senhora tem
o vírus de uma reacionária de esquerda.

Atenciosa e respeitosamente,

GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DO EXÉRCITO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO

Nenhum comentário:

Postar um comentário