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Ao contrário do que diz o jornal
no primeiro parágrafo, este sim perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado,
não sem quem é o Sr. Nardim que utiliza um “comandante” na frente de sua
apresentação, mas chamar quem luta todos os dias por seus ideais de “ridículos”
entre outros adjetivos é no mínimo desrespeitoso. Este jornaleco não tem moral
nem fundamentação técnica suficiente para sequer poder imprimir duas páginas
que sejam de alguma matéria que seja de relevância.
Sim, vamos pra briga, mas não com
argumentação pobre como a que foi apresentada na matéria, além disso, os
energúmenos que escreveram esta matéria e ainda se permitiram publicar,
precisam entender que vivemos num pais democrático, ainda que sejam os
pseudo-comunistas que estejam no poder e como tal, todas as opiniões devem ou
deveriam ser respeitadas e avaliadas.
O fato de terem apresentado
citações que inclusive não são acompanhadas das fontes que as enunciaram já
demonstra que não existe credibilidade do argumento, acima de tudo é preciso
conseguir a informação na “fonte do saber” e não na porta de qualquer botequim
ou padaria num final de noite. Existem muitas razões para o posicionamento de
quem é contra “SOS Jaconé, Porto Não!!!”, que representam uma parcela
expressiva de cidadãos, eleitores, moradores e inclusive vizinhos.
A fotografia apresentada, por
exemplo, não corresponde ao projeto que está sendo discutido, demonstrando que
quem tentou desarticular o movimento contra o porto, não sabe nem o que está
fazendo, além disso, deveria ter lido mais sobre a implantação pela UNESCO do
Geoparque pelo Governo do Estado que abrange 16 municípios, sendo que o único
meio de Maricá integrar esse seleto grupo ecológico e pró-turístico é através
das formações geológicas dos Beach Rocks, sem eles não haverá a menor chance
deste município integrar este grupo e mais uma vez ficará á margem da Região
dos Lagos, como a “prima pobre” como é conhecida.
Dentre os fatores que o tal Sr.
Comandante (deve ser do exército já que não entende nada de área costeira)
levantou, temos sim a prostituição como um agravante já que os trabalhadores da
indústria petrolífera são de baixa renda (acredito que o sr. não tenha filhas
nem netas, pois se tiver será melhor trancá-las em casa) e Maricá tem uma
população predominantemente de mulheres. O porto não gera empregos
significativos, porque com a desativação do TeBig em Angra dos Reis todos os
operários da Petrobrás serão remanejados para este município, além de que a
própria empresa só contrata através de concurso.
A Secretaria de
Assistência Social veiculou uma nota onde a prefeitura em parceria com outras
entidades (http://bananapeople.wordpress.com/2012/06/24/capacitacao-de-mao-de-obra-em-marica-sera-de-sub-empregos/)
está fornecendo cursos de capacitação para o polo petroquímico e seus
derivados, são estes os cursos: Jardineiro, Pedreiro, Manicure, Cabeleireira,
Ladrilheiro, Marceneiro, Confeiteiro entre outros. Entendo que o Sr. “comandante”
for militar esteja de olho num destes cursos para complementar a sua renda, tão
dilapidada pelo governo petista e outros anteriores, mas isso não é motivo para
aprovar uma obra que agredirá não só Maricá, mas destruirá toda a Saquarema e outras áreas vizinhas.
Claro que isso não é problema seu, já que não sabe nem do que está falando!
Poderia continuar dissertando
aqui sobre os reais motivos pelo qual o porto não deve sair, mas estaria
jogando conversa fora porque não vejo nível intelectual adequado para
entendimento da parte do escritor do artigo, por isso não vou mais fazê-lo, mas
sugiro que para uma próxima matéria que queria fazer sobre este e outros
assuntos procure assistir aos vídeos do debate na Câmara de Deputados de
Brasília, que tenha a decência de assistir uma palestra sobre o assunto antes
de “emprenhar de ouvido” e tentar desqualificar seja quem for que não concorde
com o seu posicionamento.
A luta continua sim e uma coisa e
certa, O Porto Não Sai!!!
Eu sou Ana Paula de Carvalho, uma
brasileira com muito orgulho que nunca desiste e que faz parte dos movimentos
“Luto por Maricá”, “SOS Jaconé Porto Não”.
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