PRESENTE DE GREGO
20 agosto 2013
A RESPEITO DA “FEIRINHA DA MADRUGADA DO BRÁS-SP”, PRESENTE DE GREGO COM O QUAL FOMOS DUPLAMENTE “BRINDADOS”, NA SEMANA DO DIA DOS PAIS E NA DA FESTA DA PADROEIRA, REPRODUZIMOS ADIANTE O TEOR DO OFÍCIO ENDEREÇADO AOS ILMOS SECRETÁRIOS DE FAZENDA, CHEFIA DE GABINETE E OUVIDORIA DO NOSSO MUNICÍPIO:
Ilmo Secretário,
Não bastasse as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelo pequeno e médio empresariado maricaense, notadamente no ramo do comércio, como a alta carga tributária, a concorrência desleal do comércio irregular, o aporte dos grandes magazines, a mão de obra desqualificada e a inadimplência, surgem agora as feiras de comércio itinerante.
Foi com espanto e indignação que recebemos dezenas de reclamações de nossos associados e outros comerciantes, a respeito da realização da denominada Feirinha da Madrugada do Brás-SP, uma feira de comércio itinerante, mero eufemismo para concorrência desleal institucionalizada.
Às vésperas do Dia dos Pais – terceira data anual de maior arrecadação no comércio de varejo – nos cai de paraquedas e com direito a ampla divulgação, a referida feirinha.
E, agora, no Dia da Padroeira, quando aumenta o fluxo de visitantes da cidade, novamente somos brindados com a prorrogação da mesma Feirinha, nos dias 15,16, 17 e 18.
De nossa parte, gostaríamos apenas de compreender como é possível que se permita as atividades, numa data tão relevante, destes elementos, completamente alienígenas à nossa cidade.
Artigos de qualidade e procedência duvidosa, calçados, relógios e roupas de marcas conhecidas por um preço muito abaixo do mercado. Mágica? Nota fiscal? Não vimos.
É esta a qualidade de produtos e serviços que o consumidor maricaense merece?
E, o mais surpreendente para nós, foi a celeridade com que foi concedido o alvará provisório para a realização da dita feirinha.
Quando nós, pequenos empreendedores de Maricá, procuramos o poder público para regularizar nossa atividade, somos brindados com um sem número de exigências, apresentação de laudos, documentos, vistoria local de fiscal, etc. Não raro esperamos meses pelo desfecho da tramitação legal.
Não seria justo que essa mesma celeridade aplicada às feiras de comércio itinerante, também fosse compartilhada pelos comerciantes locais?
A ACEIM preza a livre concorrência de mercado, afinal o sol nasce para todos, mas, como representante do empresariado local, não pode se calar diante da irresponsabilidade de quem produz ou ajuda a produzir eventos como este, quiçá nas épocas em que o comércio tenta recuperar-se economicamente do peso de tantos encargos a que está submetido. Afinal, quando chega o fim do mês, quem acerta a folha de pagamento somos nós.
Não bastasse as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelo pequeno e médio empresariado maricaense, notadamente no ramo do comércio, como a alta carga tributária, a concorrência desleal do comércio irregular, o aporte dos grandes magazines, a mão de obra desqualificada e a inadimplência, surgem agora as feiras de comércio itinerante.
Foi com espanto e indignação que recebemos dezenas de reclamações de nossos associados e outros comerciantes, a respeito da realização da denominada Feirinha da Madrugada do Brás-SP, uma feira de comércio itinerante, mero eufemismo para concorrência desleal institucionalizada.
Às vésperas do Dia dos Pais – terceira data anual de maior arrecadação no comércio de varejo – nos cai de paraquedas e com direito a ampla divulgação, a referida feirinha.
E, agora, no Dia da Padroeira, quando aumenta o fluxo de visitantes da cidade, novamente somos brindados com a prorrogação da mesma Feirinha, nos dias 15,16, 17 e 18.
De nossa parte, gostaríamos apenas de compreender como é possível que se permita as atividades, numa data tão relevante, destes elementos, completamente alienígenas à nossa cidade.
Artigos de qualidade e procedência duvidosa, calçados, relógios e roupas de marcas conhecidas por um preço muito abaixo do mercado. Mágica? Nota fiscal? Não vimos.
É esta a qualidade de produtos e serviços que o consumidor maricaense merece?
E, o mais surpreendente para nós, foi a celeridade com que foi concedido o alvará provisório para a realização da dita feirinha.
Quando nós, pequenos empreendedores de Maricá, procuramos o poder público para regularizar nossa atividade, somos brindados com um sem número de exigências, apresentação de laudos, documentos, vistoria local de fiscal, etc. Não raro esperamos meses pelo desfecho da tramitação legal.
Não seria justo que essa mesma celeridade aplicada às feiras de comércio itinerante, também fosse compartilhada pelos comerciantes locais?
A ACEIM preza a livre concorrência de mercado, afinal o sol nasce para todos, mas, como representante do empresariado local, não pode se calar diante da irresponsabilidade de quem produz ou ajuda a produzir eventos como este, quiçá nas épocas em que o comércio tenta recuperar-se economicamente do peso de tantos encargos a que está submetido. Afinal, quando chega o fim do mês, quem acerta a folha de pagamento somos nós.
Atenciosamente
Adélio Soares da Silva
PRESIDENTE DA ACEIM
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