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domingo, 19 de dezembro de 2010

Fábrica de máscaras fatura com políticos envolvidos em escândalos


SERÁ QUE ELES NÃO FARIAM A DO QUAQUÁ?

A fábrica de máscaras e fantasias Condal, que funciona há 52 anos em São Gonçalo, toda personalidade que fica em destaque, seja positivamente ou negativamente, vira fantasia

Muitos escândalos políticos brasileiros não terminam apenas em pizza, acabam também virando brincadeiras de festas e de Carnaval. Na fábrica de máscaras e fantasias Condal, que funciona há 52 anos em Neves, São Gonçalo, toda personalidade que fica em destaque, seja positivamente ou negativamente, vira fantasia para os foliões.

A mais recente política a fazer parte das obras da Condal foi a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, acusada de envolvimento em suposto esquema de tráfico de influência. Seus filhos Israel e Saulo Guerra são apontados como intermediários de negócios entre empresas privadas e estatais.

Engrossando a lista dos escândalos que ganharam a mídia e que fazem parte do acervo da fábrica, estão os integrantes do Mensalão, como Roberto Jefferson, os ex-ministros Antônio Palocci, José Dirceu e o ex-deputado Severino Cavalcanti, entre outros; o juiz Nicolau dos Santos Neto (popularmente conhecido como “Lalau”) e o casal Garotinho.

Segundo a proprietária da empresa, Olga Gibert Hugh, antes de moldar e produzir um adereço, é avaliada a adesão que terá junto ao público. “Fico atenta para identificar o fato, seja ele negativo ou positivo. Se perceber que ele pode emplacar vendas, fazemos. Nossa época mais forte é o Carnaval, mas vendemos máscaras durante todo o ano. Nosso carro-chefe são os monstros”, ressalta.

O estabelecimento produz cerca de 320 mil produtos, entre adereços, máscaras e fantasias, ao longo do ano. Deste total, 220 mil são máscaras. Olga disse que os bate-bolas, também conhecidos como Clóvis ou Pierrot, voltaram a ser encomendados e ainda são tradicionais no carnaval de rua. A empresa só vende por atacado, a partir de 500 peças, e recebe encomendas de lojas, escolas de samba, blocos e outros estabelecimentos. Em média as máscaras custam cerca de R$ 2,20. A partir da segunda quinzena de novembro o trabalho é sequencial, sem paradas nos fins de semana.

Os materiais utilizados para produzir uma máscara é o plástico ou E.V.A. Para os monstros é usado o látex. O processo de produção demora cerca de uma semana, segundo o artista plástico Sergi Arbusà, de 23 anos, que está na empresa há quase 3. Após a escolha da imagem, o molde é feito de argila e passado para gesso. Após a moldagem, o material é aquecido e prensado.

“Conheci o trabalho da Condal antes de o antigo dono falecer, mas só vim trabalhar aqui há pouco mais de dois anos. Sempre adorei artes e estou estudando Belas Artes. Mês especializei em esculturas e vim trabalhar com máscaras”, detalha.

Alegria – A Condal tem a tradição de manter funcionários por muitos anos na empresa. Com alegria e bom humor, os profissionais constroem as figuras e agilizam a produção quando necessário.

Uma das mais antigas na empresa, Zélia do Carmo, de 60 anos, faz a pintura e decoração das peças e trabalha lá desde a adolescência. Há 37 anos, ela exerce sua função com um largo sorriso no rosto.

“Fiquei muito feliz de vir trabalhar aqui. É um trabalho bem humorado e dá para exercer a criatividade. Aqui foi meu primeiro emprego e será o último”, declara.

A ajudante de produção, Vânia Pereira Ribeiro, de 36 anos, está na empresa há quase um ano e neste setor há dois meses. Ela contou que se diverte trabalhando e que muitos membros da sua família já foram funcionários da empresa, inclusive seu pai e sua mãe. “Estou gostando muito da experiência, é muito divertido. As máscaras são muito engraçadas. Adoro acompanhar a transformação das peças”, explica.

O FLUMINENSE


http://mascaras-condal.com/images/novidades/autoviewer/novidades%20des.html

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