Prezados,
Venho assistindo essa comédia de horrores há algum tempo e já pude tirar minha próprias conclusões, que os companheiros poderão ler em meu artigo na revista Encontros deste mês.
O que mais me intriga é o ajuntamento de partidos, o chamado bloco de oposição. Os presidentes dos respectivos partidos assinaram um documento literalmente obrigando seus vereadores a votarem pela aceitação das denúncias, o que é excelente. Mas, um detalhe passou despercebido por todos. Quem é o presidente do PSB (partido do Uiltinho e do Pastel)? Ele assinou o documento? O PSB está de acordo com a atitude de seus vereadores?
Passei muitos anos de minha vida inserido no meio político, pois tenho um anistiado da ditadura na família, meu pai. Estes anos me ensinaram a tomar certos cuidados em relação à euforia. Os pés no chão e a cautela sempre foram a base do movimento estudantil no Instituto de Educação, Tijuca/RJ. Lá tomei conhecimento de algumas coligações históricas e sei que é muito difícil afastar o PT do PSB, assim como o PCdoB do PSTU.
Aqueles que fizeram parte do processo pré-eleitoral da última eleição municipal devem lembrar de alguns detalhes. À época eu era vice-presidente do PR. Em cima da hora, o então prefeito Ricardo Queiroz conseguiu tomar o DEM do grupo do atual vice-prefeito Uilton Viana e cedeu para a coligação. O troco veio em cima da hora... O PT, junto ao deputado Alexandre Cardoso, tirou o PSB da coligação (o presidente era o Sr. Maués) e ofereceu ao grupo de Uilton, Uiltinho e Pastel, recompondo sua nominata.
A pergunta que fica: Será mesmo que o PSB continuará fazendo parte do bloco de oposição? Parece que os pauzinhos já estão se movimentando neste sentido. Sugiro atenção especial aos movimentos de um tal "Juvandir", que, segundo as más línguas, teria sido torturador na ditadura.
LUTO por Maricá. A luta sempre continuará!
Prof. Adilson Pereira
Química/Refino de Petróleo
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