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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Chacina da Baixada Fluminense: uma gravíssima afronta ao poder público
 
Milton Corrêa da Costa
 
A espantosa e cruel chacina, ocorrida no último final de semana, na divisa dos municípios de Nilópolis e Mesquita, Região Metropolitana do Rio, cuja autoria é atribuída a traficantes da localidade da Chatuba, em Mesquita, em que seis jovens foram encontrados mortos, com os corpos mutilados, nus, enrolados em lençóis, crivados de bala, esfaqueados e com marcas de tortura, numa chocante cena, de extrema violência e barbaridade, mostra, mais uma vez, que estamos diante de seres irracionais, monstros assassinos, frios e covardes, que portam armas de guera, dotados de elevado grau de crueldade e letalidade e de desprezo à vida humana, cuja finalidade precípua é implantar o terror ao próximo, onde o poder público, afrontado em grau máximo, como medida urgente de defesa social, acaba de decidir pela implantação, na localidade sob o império do medo, de uma companhia integrada da Polícia Militar, composta por mais de uma centena de homens. Primeira e necessária medida de desencorajamento às açoes de ousados bandidos e de pronto restabelecimento da lei e da ordem..
 
Tal episódio, de suma violência e de gravíssima afronta ao poder público, demonstra também que a doutrina narcoterrorista, por disputa de territórios do tráfico, no âmbito da Região Metropolitana do Rio, está muito longe de acabar. A UPP os enfraqueceu nas finanças, os fez migrar de habitat, além da desarticulação de suas lideranças, já presas em penitenciárias de segurança máxima fora do Estado, mas não os fez recuar no grau de ousadia e violência e na crença da possibilidade de manter-se atuante, desafiando e enfrentando, sempre que oportuno  o poder legal. Uma crimnalidade atípica e violenta que intimida pelo poderio do fuzil de guerra de última geração, cujos redutos do tráfico (morros e favelas), os aquários onde os peixes traficantes precisam para sobreviver, continuam sendo abastecidos por drogas e armas de destruição humana.
 
Num país de legislação mais dura e realista tais facínoras -normalmete agem sob o efeito de drogas- perderiam definitivamente o direito de conviver em sociedade pelo crime hediondo cometido. Ao invés de propor, como recentemente, a perigosa descriminalização e legalização de drogas, como capítulo do anteprojeto do novo Código Penal, numa grave ameaça à juventude brasileira, a Comissão de Notáveis deveria propor, como defesa urgente da sociedade, a emenda consitucional para implantação da pena de prisão perpétua no país em casos de crimes como este, pondo fim a uma anacrônica e indesejável cláusula pétrea consitucional que até agora não permite tal necessária mudança na lei penal brasileira.
 
Para minimizar a dor da saudade e do sofrimento das famílias enlutadas e destruídas, é ponto de honra para a polícia do Rio identificar e prender, o quanto antes, tais covardes assassinos, que ameaçam a vida e a dignidade humana de qualquer cidadão. Vejam, no mesmo fim de semana, o bárbaro assassinato de um cadete da PM na mesma região da Chatuba, onde o corpo foi encontrado todo mutilado e torturado. Estamos diante de bestas humanas que matam com requintes de perversidade e que só o cárcere pode alijá-los do convívio social   À justiça cabe, portanto, condená-los com o máximo rigor da lei. À população fluminense fazer uso do canal do Disque-Denúncia (2253-1177) fornecendo informações que colaborem na prisão dos referidos marginais, Quanto ao aparelho policial cabe a captura permanente e sem tréguas aos perversos asassinos, antes que outros chacinas passem a virar rotina na violência sem fim da guerra urbana no âmbito do Rio de Janeiro. O preço da liberdade, contra narcoterroristas, é a eterna vigilância e o combate policial obstinado.
 
Milton Corrêa da Costa é pesquisador e estudioso em violência urbana

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