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sábado, 29 de janeiro de 2011

Secretário estadual de Ambiente garante que não vai haver poluição

Possibilidade de construção de emissário submarino na Praia de Itaipuaçu foi comentada por Carlos Minc. Polêmica sobre para onde irão os resíduos do Comperj esquenta ainda mais
“Não há hipótese de haver qualquer tipo de poluição em Maricá”, garantiu, ontem, o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc (PT) ao comentar a possibilidade de construção do emissário submarino na Praia de Itaipuaçu. Ele confirmou, ainda, que vai haver uma audiência pública para discutir o projeto e que, se a cidade for escolhida para receber os dejetos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), vai haver mudança no projeto apresentado em novembro.
Além de Maricá, a Petrobras também apresentou a opção de construção de um emissário na Baía de Guanabara. Moradores e ambientalistas de Maricá prometem entrar com nova ação no Ministério Público Estadual.
“Quem garante que as gerações futuras não sofrerão com o acúmulo de sedimentos contaminados ao longo do tempo. Há erros nos relatórios técnicos que foram simplesmente ignorados. Vamos entrar com uma ação no Ministério Público para evitar que haja prejuízo à população”, afirma Maria da Conceição Marques Porto e Santos, que já havia denunciado a obra ao Ministério Público Federal.
Minc diz que só houve o licenciamento prévio e que a obra não será liberada sem que haja um rigoroso estudo sobre a plena viabilidade do projeto de instalação do emissário submarino do Comperj. Ele garante que não há motivo para alarde.
“Isso é uma coisa completamente infundada é terrorismo. Não existe qualquer possibilidade de uma licença para um projeto dessa magnitude que venha ameaçar Maricá. Caso seja a melhor opção, vamos pedir a ampliação do emissário no mar. Dois quilômetros é muito pouco”, explica Minc.
Mais investimentos em saneamento
O secretário fez questão de ressaltar que a cidade vai receber investimentos em saneamento público. “Uma das contrapartidas para quem receber o emissário é o investimento em saneamento básico para a população. Todo mundo quer o emprego do Comperj. E o efluente tem que ir para algum lugar, mas com contrapartidas”, completa.
De acordo com a secretária de Projetos Especiais de Maricá, Luciana Andrade, o convênio assinado com a Petrobras em agosto do ano passado garante que os efluentes industriais só vão chegar ao mar depois de passarem pelo chamado tratamento terciário, onde a água antes utilizada no processo de produção é purificada com o triplo da filtragem dos dejetos. “O impacto na área será mínimo, pois a própria salinidade da água vai cuidar de neutralizar qualquer possível efeito de resíduos químicos, que será quase nenhum”, afirma.
Apesar de ainda não ter o local definido, segundo o cronograma apresentado pela Petrobras no Relatório de Impacto Ambiental (Rima) ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as obras de construção do emissário começarão em maio.

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