A obra de contenção emergencial foi orçada em R$ 4,2 milhões e deve recuperar a estrada e a encosta. Mas, para quem vivia no local, a situação ainda é complicada.
Em agosto do ano passado, um deslocamento de placa da Pedra de Itaocaia provocou uma avalanche de terra e rochas sobre área habitada às margens da Estrada de Itaipuaçu, na altura do km 6.
O comerciante José Gonçalves Catarino, 58 anos, teve sua loja de materiais de construção e casa destruídas.
“Até agora, não recebi nenhuma informação da Prefeitura acerca do que está sendo feito e quando poderei voltar para o meu imóvel. A única coisa que a Prefeitura fez foi providenciar um quarto em uma pousada para as famílias desalojadas, cinco ao todo, e mesmo assim nos vimos obrigados a deixar o local após a luz ser cortada por falta de pagamento”, conta.
Moradores reclamam, ainda, que apesar dos riscos de rolamentos de pedras, o trecho da Estrada de Itaipuaçu não permaneceu devidamente interditado.
A Prefeitura de Maricá informou que as áreas atingidas pelo deslizamento continuam interditadas pela Defesa Civil. Ainda de acordo com o Executivo, os moradores que tiveram de deixar suas casas “foram devidamente assistidos e ficaram por mais de um ano em uma pousada em Itaipuaçu, com as despesas pagas pela Prefeitura, até conseguirem novo local para viverem”. n
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