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sábado, 9 de março de 2013

POR QUE EM NITEROI ACONTECE E EM MARICÁ NÃo FALTA DE CREDIBILIDADE DO PREFEITO DE VULGO QUAQUÁ

Getulinho será demolido, e obras começam esta semana


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O hospital de campanha para atendimento emergencial no Getulinho fica até abril
Foto: Rafael Moraes
O hospital de campanha para atendimento emergencial no Getulinho fica até abril Rafael Moraes
O Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca, não vai receber apenas uma emergência remodelada. A unidade vai ser demolida e um novo hospital, erguido no local. A Fundação Municipal de Saúde decidiu, após análises, que construir um outro prédio seria um investimento melhor do que reformar a estrutura já existente. O projeto abrigará, inclusive, a maternidade Alzira Reis e colocará um ponto final na polêmica acerca do novo endereço da unidade. O modelo projetado prevê ainda parcerias com universidades de medicina para que residentes tenham aulas no hospital. Com exclusividade ao GLOBO-Niterói, o secretário de Saúde, Chico D’Angelo, apresentou ainda a planta da emergência e antecipou que as obras desse setor, ao custo de R$ 10 milhões, serão iniciadas esta semana, com a demolição da estrutura existente e previsão de conclusão em seis meses. O projeto do novo hospital será financiado pelo Ministério da Saúde e terá um orçamento total de R$ 45 milhões.
D’Angelo enfatizou ainda que o novo modelo do Getulinho, de hospital de ponta materno-infantil, fará dele uma referência no atendimento da Região Leste Fluminense. O prédio será sustentável, com reaproveitamento de água e de luz solar, e o projeto desenvolvido para a emergência é inovador.
— A ideia de fazer um novo hospital é ousada, mas é a melhor forma com que vamos lidar com essa demanda na pediatria. O Ministério da Saúde aprovou justamente porque decidimos fazer um hospital de ponta e referência no estado. Vamos atender pacientes de Niterói e de toda a Região Leste Fluminense. A emergência será construída dentro do prazo de decretação de emergência, e o restante do hospital numa segunda etapa — explica o secretário.
Foco na humanização
Sobre a Maternidade Alzira Reis, D’Angelo esclareceu que pretende negociar com o Judiciário a permanência do atendimento no atual prédio, em Charitas, até a conclusão do novo hospital. A nova área da maternidade terá 40 leitos, o dobro do atual.
A presidente da Fundação Hospitalar e de Emergência, Elaine Lopes, apresentou a estrutura da nova emergência para a equipe de reportagem. O foco do projeto, diz ela, é a humanização do atendimento. A fundação está planejando a estrutura de restante do hospital.
— Priorizamos um melhor acolhimento dos pacientes e uma espera qualificada. Vamos acabar com o atendimento por hora de chegada. Os casos mais graves serão identificados e terão prioridade. Ainda na emergência, cada cantinho foi planejado. Teremos uma brinquedoteca para acalmar as crianças. Blocos com quatro consultórios. Uma sala para os residentes discutirem os casos, debaterem e fazerem uma pesquisa de prontuários — detalha Elaine.
Outra novidade é a emergência vermelha, que receberá crianças com risco de vida e que precisam ser estabilizadas. É um ambiente de passagem, com dois leitos e equipado como uma UTI. O local terá uma entrada exclusiva para ambulâncias. Outra área é a de observação, com 12 leitos e espaço para os pais acompanharem o atendimento dos filhos. O projeto do hospital ainda está sendo elaborado, mas o secretário já confirmou que uma das especialidades será cirurgia cardíaca.
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ) vê com bons olhos o projeto, mas pede que a secretaria seja transparente em toda a aplicação da verba.
— O secretário nos apresentou o projeto, e achamos a iniciativa excelente, contudo vamos acompanhar de perto a aplicação de cada tostão. Queremos evitar que obras, tais como as do Hospital Carlos Tortelly, no Centro, cuja verba foi liberada, sejam interrompidas sem explicações — comentou Sebastião Souza, um dos diretores do sindicato.
Prefeitura vai assumir hospital de campanha
Nesta semana, o hospital de campanha montado pelo governo do estado está mudando de localização e passará a atender no terreno atrás do Getulinho. A alteração é por conta do início da demolição da emergência. O contrato firmado em regime emergencial termina no começo de abril. A Fundação Municipal de Saúde já se comprometeu a assumir a estrutura — tenda e equipamentos serão emprestados pelo Estado — e renovar o contrato temporário dos profissionais que já atuam no atendimento. O secretário Chico D’Angelo não soube precisar qual seria o modelo de contrato. O hospital de campanha, até quinta-feira, realizou 8.755 atendimentos, destes 79,5% são moradores de Niterói. O restante são residentes de São Gonçalo, 17,4%; Maricá, 1,28%; Itaboraí, 1,17% e outros municípios, 0.39%.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/niteroi/getulinho-sera-demolido-obras-comecam-esta-semana-7788380#ixzz2N6Ftynvz
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