ALERTA MARICÁ CONTRA A FABIANO HORTA NA ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL

ALERTA MARICÁ CONTRA A FABIANO HORTA NA ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL
VOCÊ QUE VOTOU NELE É O RESPONSÁVEL PELO GASTO PÚBLICO QUE ELE FEZ NESSE PASSEIO PARA TIRAR ONDA COM A SUA CARA

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA COM PEDRO GOMES: esses eventos, considerados culturais, são isentos de licitação. Bem, para quem sabe ler, basta um ponto. .."


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R. Sou graduado em Engenharia Civil e Ciências Administrativas pela Sociedade Universitária Augusto Mota. Fiz carreira militar na PMERJ, atingindo o posto de coronel PM. Nesta última condição comandei diversos batalhões, dentre os quais o Batalhão de Trânsito da Capital. Depois de aposentado, candidatei-me a vereador por Maricá, vencendo as eleições para o período legislativo de 2005 a 2008. Residente no Município desde o ano de 1997, exercito-me na política maricaense com total independência. Atualmente integro os quadros do PMDB, porém avalio convite para ingressar no PPS.

O senhor está presenciando o que Maricá está passando?

R. Claro que sim! Não apenas como político, mas principalmente como cidadão eleitor. Preocupa-me deveras o descaso por que passa o Município, situação inegável em vista do fracasso eleitoral dos candidatos locais a cargos parlamentares estaduais e federais. Suas ridículas votações são mais que suficientes para concluirmos que Maricá vai mal em todos os sentidos.

Não foram feitas pavimentações,a coleta de lixo está sempre precária,a iluminação pública é alvo de constantes reclamações,o senhor vê solução a médio prazo para esses problemas?

R. As questões pontuadas fazem parte de um rol de reclamações ainda maior. Como especialista em Administração e em Engenharia, posso afirmar que está faltando gestão da coisa pública, sem querer aqui insinuar situações inconfessas que circulam na boca e no ouvido do povo.

O senhor votou no atual prefeito?

R. Não!

O senhor, que já foi vereador de Maricá, conhece bem o nosso município. Por que será que nada é feito para minorar os problemas de buracos na Estrada dos Cajueiros e na Estrada de Itaipuaçu, falta dinheiro ou vontade política?

R. Como afirmei, tudo se resume a uma boa gestão das verbas públicas no sentido de atender às necessidades da população. Esses problemas nem deveriam constar de nenhuma relação de reivindicação ou de reclamação. Na verdade, eles representam o caos, porque imaginar uma via de trânsito esburacada significa a triste constatação de que nem o mínimo (manutenção) está sendo feito.

O prefeito Quaquá quer pegar um empréstimo de 12 milhões no BNDES e anuncia um carnaval de 9 milhões, como o senhor vê essa contradição?

R. Não é surpresa alguma, pois desde o início deste atual governo o que mais e vê é festa. E gastos altíssimos. E aqui cabe uma ligeira explicação: esses eventos, considerados culturais, são isentos de licitação. Bem, para quem sabe ler, basta um ponto. No caso, vamos sugerir a reticência...

O investimento no carnaval do Rio de Janeiro compensa porque todos sabem que o retorno é muito maior do que o investido. Em Maricá nós temos um sistema de saúde falido e um hospital que mais parece uma casa de tolerância.Na sua opinião o carnaval é tão importante para o nosso município?O senhor acha mais sensato empregar esse recurso no Conde Modesto Leal?

R. A saúde é uma necessidade essencial. A pergunta já indica a resposta, porque sabemos que a saúde pública no Município está calamitosa. Pensar em festa, repito que isentas de licitação, com o povo morrendo por falta de atendimento, é o máximo da imoralidade, um dos pilares da boa Administração Pública. Maricá está a lembrar o “Panis et Circence”, infelizmente; ou seja, pão e circo para o povo sofrido não se ligar nas desgraças que o afetam diariamente. Carnaval é bom desde que o povo tenha saúde para festejá-lo.

Eu sei que o senhor não exerce cargo atualmente mas com a sua experiência o que pode ser dito sobre a UPA de Inoã?

R. Por enquanto, pelo que sei, só existe a placa colocada em período eleitoral. Não posso avaliar o que inexiste, mas que ela é imprescindível neste momento em que o sistema de saúde municipal está à beira da falência, não há dúvida. Só não entendo por que a atual administração não pressiona o Estado/União para acelerá-la. Afinal, não são todos aliados?...

O senhor acha que Maricá precisa de vinte e sete secretários?

R. Claro que não! Esse desdobramento, infelizmente, faz parte de uma cultura nacional que também aqui se reflete. Na realidade, e posso dizer isto com a autoridade de que se sentou nos bancos universitários da Ciência Administrativa, o formato (estrutura) deve seguir a função (objetivos). Criar estruturas sem objetivos bem diagnosticados é sinônimo de gastança sem freio para atender a interesses distanciados do interesse público. Cá pra nós Maricá, hoje, tem mais caciques que índios...

O senhor está em qual partido?

R. Atualmente estou no PMDB, mas com provável ingresso no PPS.

O Ricardo Queiroz assusta alguém anunciando a candidatura dele a prefeito novamente?

R. Não. Ele foi prefeito duas vezes. Fui secretário de obras em um dos seus governos, durante seis meses apenas. Trata-se de boa pessoa, respeitável, mas me preocupa a ideia da falta de renovação na política maricaense.

Faça alguns comentários sobre suas ideias e seus planos, caso seja eleito prefeito de Maricá.

R. Creio hoje que a primeira providência em Maricá é o resgate da moralidade e da transparência nos gastos públicos. O povo de Maricá não sabe qual é a receita do seu Município nem tem ideia clara dos repasses estaduais e federais e para que finalidade se destinam. Há muitos Municípios que expõem o dia a dia das receitas e despesas em painéis eletrônicos movimentados diuturnamente. Mais importante do que dizer aqui o óbvio, ou seja, que nenhum povo será capaz de progredir sem educação, saúde e segurança como prioridades, é afirmar que Maricá precisa ser desnudada e seus tumores lancetados. Depois de saneadas as finanças municipais e cobradas as irresponsabilidades, a primeira medida será a de uma administração participativa real e fiscalizada pela população com o apoio do Ministério Público. Não adianta detalhar agora planos e metas sem antes admitir que o resgate da moralidade deva ser a principal preocupação do futuro prefeito. Sem isso, quaisquer proposições cairão no vazio da ilação.

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